HISTÓRIA DO CENTRO ARTÍSTICO PRIMEIRO DE MAIO DE PARNARAMA
Em 1967, o telegrafista e chefe da Agência dos Correios de Parnarama, Francisco das Chagas Slves Urbano, codinominado de "Chuteira", persuadiu a sociedade para fundar um clube social, que recebeu a denominação de Centro Artístico Primeiro de Maio.
Feito o Estatuto e registrado em cartório, por mérito, o fundador Francisco das Chagas Alves Urbano foi o primeiro presidente, onde realizou uma profícua gestão.
Foi uma época dourada da sociedade parnaramense. Grandes bailes eram realizados cumprindo à risca todas as normas estatutárias. Era o ponto de referência para os encontros sociais e realização de evntos.
PRIMEIRA MISS
Em fevereiro de 1967, o Centro Artístico Primeiro de Maio fez o primeiro concurso de miss da história de Parnarama. No importante certame social a contemplada foi a bela jovem Heloisa Martins, filha do ex-prefeito José Celso Martins e Marinês Martins.
Na segunda metade da década de 1960, a juventude de Parnarama vivia sob os luzeiros dourados da Esperança, haja vista a criação do Ginásio Bandeirante no governo José Sarney.
Com uma juventude pujante, civilizada, inteligente, convivendo em perfeita harmonia social, numa época em que as drogas eram ausentes e/ou inexisentes, um grupo de estudantes fundou o Grêmio Literário Bandeirante, cujas tertúlias e bailes eram realizados no prédio do Centro Artístico Primeiro de Maio. Vale ressaltar que o primeiro presidente do Grêmio Literário Bandrirante de Parnarama foi o estudante Carlos Potengy Barbosa Ribeiro e o primeiro orador foi o estudante e poeta J. J. Pereira.
O prédio do Centro Artístico Primeiro de Maio foi reformado em 1967, ano da criação da entidade. Além de Francisco das Chagas Alves Urbano, presidiram a entidade grandes cidadãos; destaque para Silvério Gomes da Silva, João Grangeiro da Cruz, Melquíades Pereira dos Santos, Canuto Felix da Silva, dentre outros.
A partir de 1980, infelizmente, a política partidária teve forte e indevida interferência nas gestões da entidade, o que infelizmente desmotivou a maioria dos sócios para renovar a diretoria.
Com esse relaxamento, o clube foi invadido por um elemento conhecido apenas por Ivanildo, que tem ainda o codinome de "Rambo".
Esse invasor, em suas conversas pela cidade, diz ser proprietário do prédio e conta com o apoio
das autoridades de todos os poderes do munucípio. Essas afirmativas parecem ser mesmo verdadeiras, porque o invasor constantenente realiza bailes ( pancadões ), utilizando pesadadas aparelhagens sonoras, sob o risco iminente de um dasabamento, o que pode ocasionar a maior tragédia da cidade, a exemplo de Santa Maria em Minas Gerais. Tudo isso sob os olhos cegos e ouvidos surdos das autoridades.
Senhor promotor de Justiça e demais autorudades, depois não digam que não foram alertados.