Depois da exposição do filho, Rubão tem dever moral de deixar o governo Brandão
Por Luís Pablo Política
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Ruba~o e Rubens Jr.
O episódio envolvendo o deputado federal Rubens Pereira Júnior (PT-MA), que afirmou ter sido gravado dentro das dependências do Palácio dos Leões, deixou marcas profundas dentro e fora do governo.
A revelação de que o fato ocorreu dentro da sede oficial do Estado — e de que o material passou a ser usado em benefício político do próprio governo — colocou o secretário de Articulação Política, Rubens Pereira (Rubão), em uma situação insustentável.
Rubão ocupa uma das pastas mais estratégicas do governo Carlos Brandão, responsável pelo diálogo e pela base política que sustenta a gestão. Mas após o que foi feito contra seu filho, a permanência dele no cargo já não se justifica moralmente. Não se trata apenas de uma decisão administrativa, e sim de uma questão de honra e respeito familiar.
Ao permanecer em silêncio e continuar integrando um governo que permitiu a exposição pública do próprio filho de um auxiliar, Brandão demonstrou falta de lealdade e de humanidade.
O governador não teve o mínimo gesto de solidariedade ou de consideração com a família de quem o ajuda a governar. E diante disso, Rubão tem o dever moral de se afastar — não como ato de revolta, mas como resposta de quem ainda preza por princípios e pela dignidade pessoal.
Nos bastidores, o entendimento é que o governo se perdeu na própria ambição de poder, deixando claro que a ética é relativa quando o assunto envolve a manutenção do clã familiar.
Permanecer em um ambiente onde a honra da própria família foi atingida seria chancelar a injustiça e legitimar a falta de caráter político que se instalou dentro do Palácio dos Leões.


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