Algumas consequências do " faz de conta".
A prática do "FAZ DE CONTA" reflete preguiça, negligência, irresponsabilidade, omissão e atraso no cumprimento de determinadas atividades. No Brasil o "FAZ DE CONTA" tornou-se o expoente máximo no domínio de quase todos as vertentes do setor público. Além de se tornar praxe, está virando tradição.
Quando o "FAZ DE CONTA" é exercitado, a tendência é cair nas águas turvas da rotina nefasta, onde os direitos da sociedade são sufocados, tolhidos e asfixiados, arremessando prejuízos extremos até mesmo na perda de vidas humanas. Nesses casos, a Saúde e a Segurança Pública geralmente são os maiores protagonistas.
O mais assombroso é quando o "FAZ DE CONTA" se torna parceiro da CORRUPÇÃO. Quando isso ocorre, entra em cena a imposição das mordaças, gerando regras para que o binômio FAZ DE CONTA e CORRUPÇÃO, passe a ter o domínio absoluto do ambiente. Nessa vertente a maioria subalterna geralmente renuncia sua personalidade para baixar a cabeça para o regramento do " MANDA QUEM PODE E OBEDECE QUEM TEM JUÍZO".
O binômio do "FAZ DE CONTA" e CORRUPÇÃO é tão poderoso que as verdades são transformadas em mentiras, os omissos são tidos como exímios e ágeis cumpridores do seu dever funcional, os corruptos são vistos como honestos, os bajuladores passam a ser pessoas acreditadas e úteis, e o caráter é lançado nos pântanos, nos landaçais e na utopia.
J. J. Pereira - jornalista DRTMA 00613JP é curto e grosso.