AS ELEIÇÕES E O RETROCESSO POLÍTICO
As eleições municipais estão a aquecer os ânimos em todo o território nacional. É um sentimento que envolve todas as camadas sociais. É o exercício normal e legítimo da Democracia. Quanto menor as cidades, maior são os debates travados nas redes sociais e nos plenários de esquina onde o povo livremente expressa suas emoções e preferências nem sempre a vislumbrar o avanço social e o bem estar coletivo.
Na nave que voa sob a turbulência de interesses diversos tem espaço para todos os tipos de políticos. Isto é, aqueles que enveredam pelo caminho da vocação de servir bem a sua terra e seu povo, e os pérfidos e desprovidos de qualificação moral. Entendo, que, essa escolha é uma tarefa difícil para o eleitor civilizado e guardião do amor, da probidade e do respeito, patrimônios que infelizmente hoje estão fadados a completa extinção.
Quanto aos líderes de todos os níveis, os interesses se dividem entre a busca de preservar um contrato de quaisquer vertentes, e aqueles que buscam também um espaço numa suposta e imprevisível mudança administrativa.
Trocando em miúdos, os interesses coletivos com uma macrovisão futurista estão quase inexistentes. E, nesse universo vergonhoso e obscuro infelizmente prevalece a avalanche destruidora de sonhos, que, defende os interesses puramente pessoais e imediatistas.
J. J. Pereira - jornalista DRTMA 00613JP é curto e grosso.