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ATÉ QUANDO A CORDA RESISTIRÁ?

ATÉ QUANDO A CORDA RESISTIRÁ?

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A corda continua a esticar na  tentativa de resistir a força da ignomínia e da perfidia ainda ocultas no arraial da política palaciana.

Como um bom estadista sertanejo, o governador Carlos Brandão fecha os olhos, mas o coração "vê ao longe, até no infinito vê". Isso significa, que, embora tentem ocultar, o governador sabe que o grupo liderado pelo ministro Flávio Dino estar a arquitetar planos para afugentá-lo da política maranhense. 

Dino que ora veste a toga do STF, ora veste a farda da política maranhense, está agora vestido em pele de cordeiro, mas por dentro não passa de um lobo voraz.

Com esse método, o ministro dar uma volta à década de 60, e tenta reprisar a postura do antigo chefe das carabinas maranhenses, o oligarca Vitorino de Brito Freire, quando tentava impor que o governador Newton Belo engolisse em 1965 a candidatura do jovem capitão de fragata Renato Archer Bayma da Silva para o governo do Estado. 

Prudente e sereno, o governador maranhense prefere vestir o fardão da lealdade em busca de uma solução pacífica rumo às eleições de 2026. Todavia, é exatamente nessa moita que a serpente o espera para aplicar-lhe o bote fatal. Se o governador renunciar em tempo hábil para se candidatar ao Senado, com toda certeza será traído. Outro nome o substituirá na preferência 'leocamariana' no dia seguinte. Alguém tem dúvida?

Tentando evitar o rompimento da corda, e em sinal de apoio, o governador decidiu comparecer à convenção do deputado Duarte Júnior que concorre a prefeitura de São Luis. Com esse ato, o sertanejo de Colinas pode estar cedendo as ferramentas para cavar a sua própria sepultura política.

Enquanto isso, a corda estica e pode chegar o momento do inevitável rompimento. 

J. J. Pereira  - jornalista DRTMA 00613JP é curto e grosso

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