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BLOG DO jjpereira.com, REVERENCIA POSTUMAMENTE A PRIMEIRA DE TODAS AS PRIMEIRAS DAMAS DE PARNARAMA

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A foto acima, é da bela jovem viúva e fazendeira com 32 anos de idade, Maria José Nunes Ribeiro, que, em 1.942 contraiu matrimônio com o comerciante Lauro Barbosa Ribeiro estabelecido no lugar São Vicente, na zona rural do então município de São José dos Matões. 

Antes do casamento, a jovem chamava-se Maria José Nunes Gonçalves, em razão do sobrenome do seu primeiro esposo, Odi Gonçalves, que, quando faleceu era gerente das Casas Pernambucanas de São Luis do Maranhão.

Odi Gonçalves teve sua vida ceifada por um câncer, deixando sua jovem esposa gestante de sua única filha Edi Nunes Gonçalves.

Certa feita, o jovem comerciante Lauro Barbosa Ribeiro recebeu um bilhete do advogado provisionado Djoces Lima, informando, que, pairava no Correio de Belém, hoje Palmeiras, um telegrama de Sua Excelência o governador Saturnino Belo, convidando-o a Palácio para falar de política. 

Aceitando a proposta, o jovem comerciante, acendeu à condição de prefeito de São José dos Matões, transferindo em seguida, a sede municipal em 10 de abril de 1949 para as margens esquerdas do rio Parnaiba com a nova denominação de Parnarama. Ficando assim, São José dos Matões reduzido à categoria de Vila, conquistando sua nova emancipação em 1953 através de uma decisão política e conciliatória do governador Eugênio de Barros, que era filho da terra, com nascimento no lugar Calengue, hoje município de Parnarama.

Em razão desse fato, a bela jovem Maria José Nunes Ribeiro inicialmente foi primeira dama de São José dos Matões, e no mesmo mandato, a primeira de todas as primeiras damas do município de Parnarama.

Abraçando definitivamente a vida pública, Lauro Barbosa Ribeiro foi por duas vezes deputado estadual do Maranhão. 

A primeira dama Maria José Nunes Ribeiro, tinha o codinome carinhoso de Zezé, e integrava uma das mais nobres famílias da cidade piauiense de Floriano. Seu tio Tibério Nunes, chegou a ser governador do Piauí. 

Dona Zezé exerceu com sublimada maestria a condição de primeira dama dos parnaramenses. Muito católica, desenvolveu um relevante trabalho social e comunitário para construir o templo católico da padroeira da cidade, Nossa Senhora das Graças. 

Nessa empreitada sagrada e cívica, a primeira dama contou com o apoio de um grupo de senhoras da sociedade, com destaque para Joana Gulart Gedeon, esposa do coletor estadual Jamil de Miranda Gedeon e Diolonda Castro, esposa do agente de estatística Hilton Pires de Castro.
 

 

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