O Comando do Corpo de Bombeiros do Maranhão instaurou, nessa quarta-feira, 28, um Inquérito Policial Militar (IPM) para apurar indícios de crime militar praticado por quatro policiais do CBMMA. O mesmo procedimento deve ser adotado pelo comando da Polícia Militar a respeito de um policial militar que acompanhava os quatro bombeiros numa operação com suspeita de ação miliciana.

Os cinco militares, do Corpo de Bombeiros e da Polícia Militar, serão processados e julgados na Justiça Militar do Estado/TJMA.

Os  cinco militares e um vigilante foram detidos pela Polícia Civil em Balsas,  com armas de fogo pesadas, munição de grosso calibre e coletes a prova de balas. Eles viajaram de São Luís para cumprirem uma ação clandestina num processo de reintegração de posse na fazenda Nova Esperança, em Balsas.

À paisana, mas usando coletes da Polícia Militar, eles se apresentaram para entregar uma intimação acompanhados de um advogado e de um oficial de justiça. Quando chegaram, houve desentendimentos e ameaças.

Os cinco militares agiram sem nenhum conhecimento do comando da PMMA, nada informaram aos seus superiores e, consequentemente, a ação está sendo interpretada como miliciana. Também não houve qualquer comunicado à polícia civil em Balsas.

Na ação, foram usadas armas, uma viatura da PM e coletes também da Polícia Militar.

Segundo apurou O INFORMANTE, um dos policiais envolvidos é dono de uma empresa de vigilância. Um vigilante da empresa que acompanhou a ação também foi detido.