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COLISÃO DE MOTOS RESULTA EM TRAGÉDIA NA ZONA RURAL DE PARNARAMA

COLISÃO DE MOTOS RESULTA EM TRAGÉDIA NA ZONA RURAL DE PARNARAMA

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Aproximadamente as 17  horas desse domingo (26), uma colisão de duas motos no povoado Coruja, aproximadamente 30 kms da cidade de Parnarama causou a morte do sexagenário e aposentado Manoel Costa Silveira, residente no lugar Fazenda Nova, dois kms do local do acidente.

Imediatamente uma guarnição da Polícia Militar foi acionada e a Polícia Civil tomou todas as providências junto ao Instituto Médico Legal-IML da Regional de Timon.

Não temos informações sobre o estado de saúde dos dois ocupantes da outra moto, os causadores da tragédia. Sabe-se apenas que se tratava de dois jovens em visível estado de embriaguez alcoólica e trafegavam em alta velocidade pela estrada vicinal que liga Parnarama ao povoado Brejinho e outros em todo o percurso na região do Tremedal. 

Manuel Silveira era um homem muito querido e de uma história marcante de muita dignidade no seio social da região.

Veja o que disse o seu amigo de infância e poeta J.  J. Pereira:

 

Em 1967 convivi com o Manoel, no Brejinho, quando cursávamos o terceiro ano do antigo e bendito "Curso Primário". Me fiz seu grande amigo. Como colegas, lá estavam outros  jovens estudantes. Entre eles, o hoje juiz do Piauí Dr. Dioclécio Sousa da Silva, Minha eterna musa Maria de Fátima Pereira dos Santos (imemorian), Terezinha Barros Macedo Marinho, Dr. Donato Ribeiro Barros, que nos orgulha como um grande jurista no Rio de Janeiro, José Gabriel Pereira, Domingos Francisco do Nascimento e outros.

Todos nós tivemos a sagrada batuta de uns anos dourados que marcaram o alicerce das nossas vidas futuras sob a transmissão iluminada de conhecimentos da nossa inesquecível e eterna professora Doraldina Pires Seabra, que recentemente Deus a levou também. 

Cumprida a missão no Brejinho, nos dispersamos, seguindo rumos e plagas diferentes. O Manoel foi palmilhar o solo quente de Teresina e depois regressou à sua doce Fazenda Nova, onde entendeu que deveria recomeçar no chão fecundo onde nasceu nos braços de sua Maria Hilda.

Um homem que cultivava a Paz, o Amor, o respeito, o Trabalho e as considerações pessoas, sempre honrado as tradições da sua família. 

Diante dessa tragédia, confesso: escrevo chorando essa homenagem ao meu grande amigo de infância e adolescência Manoel Silveira. Entrego-o à vontade soberana do Criador para que em outro plano passe a viver a verdadeira vida sob os mistérios insondáveis do Céu. 

Descanse em Paz meu amigo!...

J. J. Pereira

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