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CPI quer mirar em adversários e esquecer os impactos do ICMS sobre os combustíveis

CPI quer mirar em adversários e esquecer os impactos do ICMS sobre os combustíveis

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O presidente da CPI dos Combustíveis, deputado Duarte Júnior, e mais outros governistas, voltam hoje à tarde, a partir das 16h, para mais uma sessão com os escudos azeitados para impedir que o tema dos reajustes do ICMS sobre a gasolina, diesel e gás de cozinha seja tratado na reunião. O Maranhão ostenta hoje a maior alíquota do ICMS sobre os combustíveis do Brasil.  

A CPI, que tem apenas o deputado Wellington do Curso como membro da oposição, não vai permitir de jeito nenhum que os três aumentos dados ao ICMS sobre os combustíveis no período do governo comunista de Flávio Dino possam sofrer redução, a exemplo do que ocorreu em vários estados, sem precisar criar CPI.

Hoje eles vão discutir um assunto defasado. Está lá na mesa a obrigação dos postos de acompanharem as reduções da Petrobrás nos preços dos combustíveis, medida adotada desde a semana passada.

Tratarão de um assunto que deveria ser do Procon e do Ministério Público do Consumidor: a cartelização. Ora, quem muda de postos quase toda semana busca menor preço e qualidade do produto. Então, não existe o cartel.

O que existe de uma certa forma enrustida é o uso da CPI para se vingar de quem atrapalhou o candidato do Palácio dos Leões em 2020. O circo está montado. Os donos de postos terão que mostrar qual a origem do dinheiro que comprou os negócios e assim tentar desmoralizar alguns políticos considerados adversários.

Preocupado com as pressões sob medida para pressionar donos de postos, teve até deputado que veio correndo de uma cidade próxima de Santa Inês e conseguiu ser membro da CPI  para proteger uma grande rede espalhada pelo Maranhão inteiro.

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