Português (Brasil)

EM PARNARAMA, RÉU CONFESSO É CONDENADO A 14 ANOS DE PRISÃO, MAS RECORRE EM LIBERDADE

EM PARNARAMA, RÉU CONFESSO É CONDENADO A 14 ANOS DE PRISÃO, MAS RECORRE EM LIBERDADE

Compartilhe este conteúdo:


 

Sob a presidência da jovem  juiza de Direito da Comarca de Parnarama, Dra., Sheila Silva Cunha, oTribunal Popular de Júri teve prosseguimento nessa  quarta-feira ( 22 ). No banco dos réus, sentou Domingos Alves de Sousa, vulgo "Dominguinho" acusado de haver ceifafo a vida de Carlos Eduardo Santos Lima na madrugada de 22 de fevereiro de 2021.

Conforme provas testemunhais constantes dos autos, o fato delituoso foi praticado por motivos fúteis e/ou até inexistentes. Agindo de forma fria e calculista "Dominguinho", chegou à residência da vítima às horas silentes da madrugada, e acordando-a, pediu um prato de comida, e enquanto se alimentava, fingia estar sob o manto da paz, nutrindo plena amizade pessoal. No entanto, inopinadamente, sacou de uma pistola nove milímetros e disparou um tiro certeiro e mortal contra o peito de Carlos Eduardo Satos Lima, seguido de mais dois disparos à queima roupa.
 

Objetivando persuadir o Conselho de Sentença, o promotor de Justiça da Comarca, Dr. Carlos Pinto de Almeida Júnior, foi brilhante e eloquente ao narrar a forma fria e brutal como o réu ceifou a vida de seu suposto amigo.

Em cumprimento ao amplo Direito Constitucional do Contraditório, o titular da Defensoria Pública da Comarca de Colinas, Dr. Luis Emídio Lima de Sousa Filho, usou de todo o seu poder de persuasão,  estratégia e o conhecimento jurídico para sustentar a tese da legítima defesa.

No final, o Conselho de Setença votou pela condenação do réu em quatorze anos de reclusão. Contudo, o Dr. Luis Emídio Lima de Sousa Filho, protagonista da defesa, solicitou que o réu recorresse da sentença em liberdade, solicitação que foi incontinenti acatada pela Dra. Sheila Silva Cunha, juíza de Direito e do Conselho de Setença, embora colidindo com o parecer ministerial.

 

Compartilhe este conteúdo: