Empresa de vigilância ganha R$ 122,2 milhões em contratos no governo Flávio Dino
Fundada desde 2003, a Clasi Segurança Privada, de propriedade dos empresários Paulo Baltazar e Pedro Ricardo Aquino, vem tendo grande ascensão no Maranhão, e por sua vez multiplicado mais a sua fortuna.
O motivo do súbito crescimento são os contratos milionários que a empresa de vigilância vem ganhando no estado, que tem sido uma verdadeira mina de ouro para os empresários.
Somente em 2016, a Clasi ganhou contratos exorbitantes que somados passam de R$ 122 milhões do Governo Flávio Dino, que por mês vai lhe render mais de R$ 10 milhões.
De acordo com o Diário Oficial do Maranhão, em abril, a empresa de Baltazar e Ricardo ganhou um contrato com cifras vultuosas das Secretarias Estaduais da Educação (Seduc), Esporte (Sedel) e de Administração Penitenciária (Sejap). O valor total do contrato é de R$ 131,908 milhões referente a 7 lotes, que serão distribuídos entre os 3 órgãos.
Desses 7, a Clasi ganhou 6 lotes, que deu no total de R$ 117,3 milhões. O último ficou com a empresa Alpha 5 Vigilância e Segurança Patrimonial, que abocanhou o contrato R$ 14.565.000 milhões.
Ainda segundo o DOE-MA, cada vigilante do período diurno custará ao estado R$ 7.076.96 mil e o noturno R$ 8.447.93 mil.
Os acordos contratuais não param por aí. Em maio deste ano, o Viva Cidadão também celebrou contratos com a Clasi e vai pagar o montante estimado de R$ 1.117.792.08 milhão, para que ela preste serviços de vigilância em postos do órgão em São Luís e no interior do estado.
Além do contrato já citado acima, a Secretaria de Educação, em dezembro de 2015, realizou mais um termo aditivo para a Clasi, por 6 meses, no valor de R$ 3.790.285.44 milhões.
Todos os acordos contratuais citados acimas tem vigência de 12 meses, ou seja, terão validade até abril e maio de 2017.
Ao que parece, quem tem se beneficiado com esses contratos milionários é o cearense Paulo Baltazar, que não “aparece” nos acordos contratuais, mas é o verdadeiro dono da Clasi Segurança Privada e também da empresa Gestor Serviços Empresariais Ltda, que faturou milhões no Governo Roseana (Reveja).