Invasão de propriedades alheias é uma prática desonesta inserida no projeto nauseabundo do Partido dos Trabalhadores-PT. Confesso, que, sou totalmente contra quaisquer investidas dessa natureza. Para respaldar essa sujeira moral estabelecida no campo, o PT fundou o Movimento dos Sem Terra-MST, Ampliando e agravando os conflitos agrários, motivando um elevado número de perdas de vidas humanas. 

Com o fracasso da esquerda no cenário político brasileiro, os empresários rurais honestos e bem intencionados gozam de uma certa dose de proteção do governo central da República, legitimando o direito de propriedade e restabelecendo a Paz no meio rural. 

Agora, no município de Parnarama, localizado na região Leste do Maranhão, está em andamento uma prática que gira exatamente ao contrário do MST. "É a grilarem girando pelo avesso". Funciona assim: um número considerável de produtores rurais, mormente no cultivo de soja, com preferência também na área da agropecuária, adquire a preço muito abaixo do mercado algumas glebas com poucas hectares, que figuram como pano de fundo e/ou pretexto para incorporar as terras devolutas do Estado ao seu patrimônio. O mais dolorido,  gritante e estarrecedor é que, quase sempre essas terras estão sendo exploradas por humildes lavradores que as têm como sua única fonte de sobrevivência.

Há pouco mais de um ano, um pobre camponês codinominado apenas de "Quim" foi vítima de uma emboscada no lugar Tuari, que resultou na perda de sua preciosa vida. Depois de consumada e execução, uma onda de medo invadiu a família da vítima e todos o moradores da localidade. É como se alguém tivesse determinado o silêncio sob pena de surgir novos e misterioso assassinatos.

Diante disso, certa feita a nossa reportagem foi à Delegacia de Polícia Civil de Parnarama, para saber quais as providências adotadas. O delegado Reno Cavalcante de Farias informou, que, suspeitas estranhas giravam em torno do caso, obrigando-o a solicitar que a Superintendência de Polícia Civil do Interior procedesse as devidas investigações e a consequente abertura do Inquérito Policial.Todavia, inusitadamente, até o presente a execução em causa, tende a seguir repousando nas gavetas do esquecimento. 

Por que? Que forças tão poderosas e ocultas impedem que as investigações prossigam e o inquérito seja instaurado?

Com a palavra todos o sistema de Segurança Pública do Estado do Maranhão.

A nova modalidade de grilagem de terras pelo avesso implantada em Parnarama, galopa a passos largos, sob o manto da impunidade que infelizmente desenha a continuidade desse quadro sangrento.

Essas alterações anômalas com toda certeza são feitas em algum cartório. Nesse caso, seria de bom alvitre se as autoridades judiciárias determinassem uma rigorosa investigação, e no final, que a Procuradoria Geral do Estado viesse a propor uma "Ação Discriminatória" no sofrido e vilipendiado município de Parnarama. 

J. J. Pereira - jornalista DRTMA 00613JP é curto e grosso.