PÉTALAS MURCHAS NO JARDIM DA DEMOCRACIA
Os primeiros raios deste novo alvorecer derramam um clarão de pétalas na cachoeira de esperanças renovadas.
A classe política de todo o País dar o pontapé inicial na batalha nem sempre democrática em busca do sabor adossicado do poder político. São as chamadas "Convenções Partidárias". Ali os partidos homologam cidadãos aptos a buscarem a aprovação e o credenciamento popular para dirigir os destinos da Pátria. Pelo menos esse é o ditame da Ordem Política e Social.
Feito isso, os candidatos devidamente registrados junto à Justiça Eleitoral vão aos lares e praças públicas, e apertando mãos finas ou calosas batem na mesma tecla com promessas não cumpridas em batalhas pretéritas. Todavia, com o mesmo sorriso forçado, os mesmos abraços e os discursos eletrizantes e persuasivos, conseguem aplicar nas mentes pobres de tudo, uma nova injeção de Esperança as vezes até como prazo de validade vencido. E, com um profissionalismo não muito republicano conseguem conquistar votos pela forma sórdida, espúria e imediatista.
Esse método há muito tempo em prática em todo os rincões brasileiros vem afastando as ideias eivadas de projetos primorosos. Contudo, infelizmente, a comunidade desprovida de conhecimentos aceita, aprova e aplaude.
Assim o Brasil continuará até não sei quando a navegar sem bússola nas águas turvas das ilusões.
A palavra "MUDANÇA" usada nos discursos inflamados não encontra mais ressonância nas camadas sociais e ficou inconsistente e sem crédito moral.
J. J. Pereira - jornalista DRTMA 00613JP é curto e grosso