Nessa quarta-feira, (21), com o equilíbrio  que lhe é peculiar, a jovem juíza de Direito Sheila Silva Cunha da Comarca de Parnarama, presidiu mais uma sessão do Tribunal Popular de Júri. 

Esteve sentado no banco dos réus Hayalla Nazaré da Silva Tocantins, codinominado de "Catuca" 28 anos de idade, acusado de haver ceifada a vida de Maurício Barbosa de Assunção, vulgo "Fuenca" as dezoito horas e trinta minutos no bar "Aeroporto" no dia 29.05.2021-bairro  Agrovema, periferia de Parnarama. 

"Fuenca" foi abatido com vários disparos de arma de fogo, e na oportunidade mais dois jovens que se encontravam casualmente no local também foram alvejados, mas felizmente não correram risco de morte. 

ABSOLVIDO POR FALTA DE PROVAS 

Completamente vazio e desprovido de provas, o inquérito policial foi encaminhado à Justiça. E, achando a desgraça pouca todas as testemunhas negaram conhecer a autoria de mais um homicídio misterioso em Parnarama. 

Contrariando seu próprio ego, o promotor de Justiça da Comarca Renato Ighor Viturino Aragão teve que pedir a absolvição do acusado respaldando a defesa protagonizada pelos criminalistas piauienses Sérgio Leite e Neycellyo Carvalho. 

Diante da falta de provas, o Conselho de Sentença absolveu o réu por unanimidade. 

Infelizmente há mais de quatro anos o município de Parnarama tem sido palco sangrento de vários homicídios misteriosos seguindo o mesmo modus operandi e sem deixar nem uma pista para a Polícia Judiciária.