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RETROCEDIMENTOS E ANOMALIAS NA POLÍTICA PARTIDÁRIA

RETROCEDIMENTOS E ANOMALIAS NA POLÍTICA PARTIDÁRIA

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Em um ano de eleições municipais, por mais que a gente se esquive é impossível não participar desse tema nos plenários populares de esquina. 

Cheguei a conclusão que movidos pelos interesses mais pessoais que patrióticos os debates acontecem no calor das emoções, sem atingir o objetivo ideal de uma refrega eleitoral, que é angariar votos através do poder de persuasão e da imprescindível humildade. 

Esse ponto por mim considerado um tanto negativo, decorre do ínfimo grau de conhecimento da Ciência política partidária, tão necessário para que a Democracia seja pelo menos parcialmente exercitada no seio de uma sociedade.

A política do ódio e das ofensa pessoais é repudiável e inadmissível. Além do mais, é fruto de um retrocedimento político e social. Discorrer sobre defeitos do adversário é tentar subestimar a inteligência do povo, que, seguramente é mais informado que os próprios candidatos. 

Os candidatos a quaisquer cargos eletivos devem fazer uma campanha limpa e puramente propositiva à luz de  um passado realizador capaz de justificar o presente com uma macrovisão futurista.

O cidadão que abraça a vida pública tem a obrigação cívica e moral de possuir bons adjetivos, e entre essas qualidades exigidas é indispensável sobretudo, o caráter, fator primordial para o exercício da cidadania. Portanto, entendo, que, antes de submeter seu nome ao julgamento popular, um cidadão precisa analisar previamente se seu currículo está compatível com os ditames da cidadania plena. E, se não estiver, não adianta tentar malabarismo, porque o povo sabe de tudo.

Um gestor público é apenas um gerente do povo, e nada mais que isso, com poder efêmero para administrar o patrimônio público. 

J. J. Pereira  - jornalista DRTMA 00613JP é curto e grosso

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