A ex-governsdora Roseana Sarney esteve em silêncio durante dois anos, até que decidiu voltar ao cenário político maranhense, reiniciando como presidente do seu partido, o fragilizado, anêmico e cambaleante Movimento Democrático Brasileiro-MDB.

Tentando juntar os cacarecos da agremiação partidária, Roseana, vinha insistindo na sua pretensão de voltar à Brasília na condição de deputada federal, apesar da larga vantagem em todas as pesquisas para voltar a pleitear o governo do Estado. Com essa posição declarada e reafirmada em todas as suas entrevistas, alguns dos seus aliados partiram para alinhavar acordos enveredando pelo caminho das patas dos leões de bronze. Essa prática tornou-se mais aguçada e evidente na Assembléia Legislativa, onde os deputados Arnaldo Melo, Socorro Waquim e Roberto Costa, há meses estão visivelmente comprometidos com os Leões, com o objetivo exclusivo de renovar seus mandatos.

Agora, talvez persuadida por alguns aliados e familiares, a eterna musa do impeachment, em reunião da Executiva Estadual do MDB por ela mesma presidida,  decidiu reposicionar-se aceitando seguir como pré-candidata ao Executivo do Maranhão.

Diante desse quadro, a tarefa de juntar as peças políticas e produzir ânimos nos seus aliados pode até não ser impossível, mas é muito difícil, haja vista a ausência de poder político e financeiro para acomodar as conveniências espúrias acumuladas na política maranhense.