SEM ESTRUTURA, POLÍCIA CIVIL DE PARNARAMA ESTÁ EXATAMENTE COMO O POVO GOSTA
Não há o que reclamar da jovem delegada titular de Parnarama, Dra., Rosa Lina Moura. É super-competente e dedicada, assim como os demais servidores que a assessoram. No entanto, infelizmente, as autoridades insensíveis da esfera estadual não disponibilizam a estrutura necessária para que os abnegados policiais civis cumpram plenamente a missão exigida pela sociedade.
A Delegacia funciona em uma casa residencial alugada pela prefeitura municipal há mais de vinte anos. O prédio é completamente inadequado para as atividades policiais, mas como diz um velho adágio popular sertanejo, "quem não tem cachorro caça com gato". Na Delegacia não tem se quer uma cadeira para oferecer o mínimo de conforto aos advogados e às pessoas que nela buscam soluções para seus problemas alusivos à Segurança Pública.Todavia, o mais gritante e estarrecedor é a cruel e triste impossibilidade de realizar diligências e entregar uma simples intimação nas zonas urbana e rural por falta de viatura.
Por interferência do então subchefe da Casa Civil do Governo do Estado, J. J. Pereira, ainda no governo Roseana Sarney, foi adquirida uma viatura zero quilômetro, que hoje obsoleta e caindo aos pedaços pegou fogo em cima de uma balsa no rio Parnaíba, exatamente quando tentava chegar à Delegacia Regional em Timon, para tratar de demandas administrativas.
"POVO TEM O GOVERNO QUE MERECE"
O total desprezo pela Segurança Pública de Parnarama e do Maranhão inteiro foi protagonizado pelo senhor Flávio de Castro Dino, que passou quase oito anos no comando do Estado e não ofereceu condições de trabalho para as Polícias Civil e Militar, não se dignou em pagar os 21,7% de precatórios, não concedeu um centavo de aumento e reajuste aos servidores e não cumpriu o Plano de Cargos Carreiras e Salários do quadro de Técnico em todas as categorias da máquina estadual. Mesmo assim, inusitadamente, o povo cego, surdo e mudo do Maranhão ignorando todas essas anomalias o consagrou como o senador mais votado da história política maranhense. Fazer o que? O Estado é do povo, ou o Estado é o próprio povo.
J..J. Pereira - jornalista DRTMA 00613JP é curto e grosso