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TIROTEIOS NAS HORAS SILENTES VIRARAM ROTINA DESENFREADA EM PARNARAMA

TIROTEIOS NAS HORAS SILENTES VIRARAM ROTINA DESENFREADA EM PARNARAMA

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Parnarama, a única cidade projetada do Maranhão, foi construída em forma de um leque, para simbolizar a liberdade e a vida. No entanto, infelizmente, nos últimos anos vive sob doloroso pânico do terror. Quase todas as noites tiroteios em pontos diferentes da periferia da cidade transformam o sossego noturno em insônia e revolta da população. 

Nessa madrugada (25) tiros a esmo marcaram a continuação do medo que tomou conta das pessoas do populoso bairro Agrovema. 

Ao amanhecer, o tom das conversas entre moradores do bairro, era de total perplexidade e a indesejada sensação de insegurança.

O município de Parnarama tem uma população estimada em quarenta mil habitantes divididos mais ou menos ao meio entre as zonas urbana e rural, numa faixa territorial localizada entre os rios Parnaíba, Corrente e Itapecuru com 3.262 quilômetros quadrados. 

Para dar segurança plena à população, a Terceira Companhia de Polícia Militar, que funciona em uma casa residencial alugada pela prefeitura, passa por visíveis dificuldades para fazer o policiamento ostensivo, haja vista que dispõe de um contingente composto de no máximo cinco policiais por plantão e uma única viatura para dar as devidas respostas exigidas pela sociedade.

 

Em razão da Delegacia de Polícia de Parnarama permanecer em sistema de sobreaviso nos fins de semana (sábado e domingo), os eventuais presos em flagrante são levados para a Central de Flagrante da Regional Timon na única viatura que a Polícia Militar dispõe para fazer a segurança da sociedade. Quando isso ocorre, a cidade fica totalmente acéfala.

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