UM BANCO OU SALA DE TORTURA?
A pedido do então vereador J. J. Pereira, o deputado federal da época, Edson Vidigal, com muito esforço conseguiu em 1979 uma agência do Banco do Brasil para a cidade de Parnarama. A classe empresarial e todos os segmentos sociais festejaram com churrasco e eloquentes discursos de penhorados agradecimentos.
A implantação da agência do BB, deu à Parnarama um grande avanço, sobretudo no setor comercial.
FRUSTRAÇÃO
Em meio ao notável sucesso no crescimento econômico do município, e com o advento do progresso tecnológico ( internet ), em vez de aperfeiçoar e modernizar o atendimento ao público, veio a desagradável e humilhante surpresa: o fechamento da agêcia.
DE AGÊNCIA A MINI-POSTO DE ATENDINENTO
A agência deixou de ser um oxigênio para a população parnaramense, para se transformar apenas em um mini-posto de atendimento à sua vasta clientela.
SALA DE TORTURA
Na primeira sala, ficam três caixas eletrônicos, com a restrita finalidade de apenas fornecer saldo e fazer transferências. Para ter acesso a três atenciosos jovens funcionários os clientes enfrentam enormes e torturantes filas. Nessa sala que beira à similitude de uma sala de tortura, não existe se quer um banheiro, um único aparelho de ar condicionado, além da falta de critérios para priorizar os idosos, deficientes físicos e portadores de outras condições exigidas por lei.
Vale ressaltar, porém, que os três funcionários do mini-posto, são pessoas atenciosas e competentes, não tendo portanto, nem uma culpa desse flagrante desrespeito, que, no nosso entedimento, prende-se à ausência de sensibilidade da Superintendência, que seguindo o modus operandi da história, deixa sempre Parnarama relegada aos últimos planos, em todos os órgãos públicos do Maranhão e do Brasil.
Hoje ( 05.04 ), existe apenas um único funcionário, que as dez horas da manhã, distribuíu quinze senhas para serem atendidas improrrogavelmente até as doze horas, número e espaço insuficientes para atender o grande número de pessoas idosas que se deslocaram das zonas urbana e rural com esse objetivo.
Perguntar não ofende: cadê os deputados e senadores votados em Parnarama?