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Saiba quem é o professor que foi preso com Arimateia Azevedo em caso de extorsão

Saiba quem é o professor que foi preso com Arimateia Azevedo em caso de extorsão

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ASAlém do jornalista Arimateia Azevedo, a Polícia Civil do Piauí prendeu o professor de História da Universidade Estadual do Piauí, Francisco de Assis Barreto, suspeito de ter participado da extorsão contra um médico de Teresina.

 

Arimateia Azevedo e o professor Barreto

 

O professor, bastante conhecido no meio acadêmico e influente na Uespi, teria intermediado a extorsão contra o médico.

"Na ocasião um professor de História da Universidade Estadual, teria  a mando do jornalista se dirigido até o encontro da vítima e teria recebido a quantia de R$ 20 mil para que fossem cessadas as publicações ofensivas contra a sua pessoa, no decorrer do inquérito foi solicitado buscas na residência do jornalista e no portal onde ele estaria veiculando estas matérias. Foi pedida a prisão preventiva para os dois, que se encontram na sede do Greco", comentou o delegado Laércio Evangelista.

Ele foi preso em sua residência no bairro Piçarreira, enquanto o jornalista foi preso no seu sítio no bairro Todos os Santos.

Os dois tinham uma relação de amizade. Arimateia inclusive participou da sessão solene que concedeu à esposa do professor o título de cidadania teresinense.

    Portal AZ

Delegados comentam prisão
Os delegados Tales Gomes e Laércio Evangelista, do Grupo de Repressão ao Crime Organizado (Greco), comentaram em vídeo sobre a prisão do jornalista Arimateia Azevedo, nesta sexta-feira (12/06), investigado por extorsão. 

    Divulgação Polícia Civil

"No âmbito de investigações do Greco, foi detectado o crime de extorsão, que é um crime de ação pública incondicionada, foi determinada a confirmação do que foi levantado a cerca dessa extorsão praticada aqui em Teresina e se constatou a prática desse crime por conta de um jornalista proprietário de um portal de notícias aqui de Teresina e de um professor da Universidade Estadual. Foi instaurado um inquérito Policial pelo delegado Laércio Evangelista a fim de apurar a conduta destas duas pessoas", disse Tales Gomes.

O delegado Laércio Evangelista comentou como se deu a investigação.

"Durante as investigações foi constatado indícios deste crime de extorsão por parte do jornalista contra um profissional liberal e na ocasião um professor de História da Universidade Estadual, teria  a mando do jornalista se dirigido até o encontro da vítima e teria recebido a quantia de R$ 20 mil para que fossem cessadas as publicações ofensivas contra a sua pessoa, no decorrer do inquérito foi solicitado buscas na residência do jornalista e no portal onde ele estaria veiculando estas matérias. Foi pedida a prisão preventiva para os dois, que se encontram na sede do Greco. Esse jornalista já foi preso em 2005, acusado desta mesma modalidade delitiva de extorsão, além disso responde a diversos outros inquéritos criminais, por calúnia, difamação e ameaça", comentou.

Assista ao vídeo

 

 

Sobre o caso
A Polícia Civil do Estado do Piauí deflagrou operação na manhã desta sexta-feira, (12/06) e efetuou a prisão de duas pessoas em Teresina, entre elas o jornalista Arimateia Azevedo.

Jornalista Isabel Ribeiro
Jornalista Isabel Ribeiro    Reprodução Portal AZ

Foram cumpridos dois mandados de prisão preventiva em desfavor do jornalista e um professor universitário.

Arimateia, que é dono do Portal AZ está, sendo investigado pelo cometimento de crime de extorsão, na forma qualificada, praticado contra um médico em Teresina. O segundo preso se trata de um professor universitário que prestou auxílio ao jornalista na prática delitiva, agindo como coautor, segundo apontam as investigações. 

A operação foi desencadeada pelo Grupo de Repressão ao Crime Organizado, Greco. De acordo com o coordenador do Greco, delegado Tales Gomes, a polícia civil também cumpriu mandados de busca e apreensão nos endereços residenciais dos investigados e no portal de notícias de propriedade de Arimateia.

A empresa de um dos alvos também esta sendo investigada por receber pagamentos  indevidos do Estado do Piauí sem possuir regularidade fiscal,  usando, para tanto, documentos fabricados. Essa última investigação está a cargo da Delegacia de Combate à Corrupção (DECCOR).

Por conta das medidas de prevenção ao Coronavírus em todo o Piauí, não haverá entrevista coletiva nem atendimento presencial à imprensa. 

 

Arimateia Azevedo e o professor Barreto    Portal AZ
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