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UMA ELEIÇÃO ATÍPICA COM DESFEIXO TRÁGICO

UMA ELEIÇÃO ATÍPICA COM DESFEIXO TRÁGICO

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Essa eleição tem um desfeixo trágico, jamais visto, exercitado ou imaginado na história política maranhense. Não há um único aspirante ao inquilinato leonino, que tenha um passado totalmente limpo ou um discurso arrojado e convincente, gerador de confiança. Mas  evidentemente existe sempre o menos ruim.

Começando a minha análise pelo governador Carlos Brandão, vejo na suas  palavras a ausência da marca própria, que todo governante deve ter. Com a expressão "continuidade", Brandão reflete uma lealdade quase canina ao ex-governador Flávio Dino. Só que, isso pode ultrapassar as fronteiras da lealdade e atingir o âmago imoral da bajulação. Olhando por essa ótica, Brandão reflete uma grande fraqueza moral e não  conquista a confiança sobretudo, dos servidores públicos, que foram humilhados e perseguidos durante sete longos anos por Flávio Dino. 

O senador Weverton Rocha,  tem um passado não duvidoso, mas sujo mesmo. É corrupto desde a sua vida estudantil na União Maranhense dos Estudantes Secundários-UMES. Nem vou entrar em detalhes. A história é longa, grosseira e fétida.

Ahésio Bonfim, tem um discurso pautado na humildade e na simplicidade, mas foi para o PSC, empurrado pela Roseana, para que no segundo turno venha a apoiar Brandão, e depois passou a se entregar corpo e alma ao Ricardo Murard, tudo sob o controle visível dos políticos viciados do Maranhão.

Edvaldo Holanda, é um político restrito apenas à capital do Estado e não consegue ser no mínimo conhecido no interior Maranhense. 

Isso significa, que o Maranhão está mesmo politicamente sem norte para os próximos quatro anos.

J. J  Pereira - jornalista DRTMA 00613JP é curto e grosso.

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